Achei que seria oportuno num dia
mais ou menos chuvoso como esse, falar de experiências acumuladas de estudante.
Sempre considerei possível avançar sempre, com trabalho, disciplina e
tenacidade. Muito trabalho, foco e mais trabalho! Talvez esta equação seja o
resultado de alguns ingredientes que diferenciam/diferenciarão aqueles que
trabalham daqueles que o fazem menos. Agora, dando um zoom para “a coisa da ciência”, do estudo, trabalhar fica mais
fácil, porque vira sinônimo de estudar, sobretudo se o zoom for dado na pós-graduação. O pós-graduando, geralmente, porém não
sempre, mas em uma enorme e grande maioria, é recém graduado. Um recém
graduado, em geral, mesmo quando acumula funções com o estudo, foi aluno do
curso tal! Isso é: estudou. Sabe estudar, lê (leu) com atenção o que lê (leu) e
apreende (apreendeu) o que leu. Formata(ou) a cabeça com conteúdo! Quando se
apreende o conhecimento científico, não se aprende apenas o conhecimento. É
mais, sempre será mais. Não é para a prova apenas, é conhecimento para a vida! Para
a prova apenas se aprende, mas a vida vai além da prova, de qualquer prova de
qualquer matéria de qualquer curso de graduação. E a pós-graduação? Já dizia a
música: de Gilberto Gil, “...determine rapaz, onde vai ser seu curso de
pós-graduação...” Na pós-graduação oferecida por instituições sérias, existem
vários cursos qualificados pela sistema de avaliação federal liderado pela
CAPES, que tem bolsas de estudo. Estas bolsas são destinadas aos mais
qualificados através de análise de mérito (Tá bom, tá bom! São em número menor
do que gostaríamos e em menor valor do que se mereceria! Pronto, já disse!
Agora continuo). Então pode-se, enquanto pós-graduando, evoluir de aluno disso
ou daquilo, para estudante de pós-graduação. Curioso! Agora não se diz mais
aluno de pós-graduação disso ou daquilo. Aí, muda tudo. Pois a (auto) denominação
agora - como se fosse algo hierárquico - passa a ser estudante de mestrado ou
doutorado! Então, chego aonde queria. O graduado, ex-aluno de graduação, passa
a ser pós-graduando ou mestrando ou doutorando, visando vir a ser pós-graduado:
mestre ou doutor! Titulações diferentes, mas com muito em comum. O quê? Em
comum há o fato de serem (as mesmas) pessoas que estudam, espero que muito, para
ambos os títulos. Portanto, fazem o que já sabiam fazer e aparentemente bem,
pois se não o fizessem bem, não seriam estudantes, depois de terem sido alunos!
Portanto, apre(e)nderam! Quando a ciência em que atuam é experimental, existem
novos ingredientes que podem alterar a cinética de "apreendimento", pois mesmo alguns - poucos (?) - que apenas
aprendiam para a prova, antes, veem que precisam incluir um e nesta aprendizagem e evoluírem
de aprendizes para mais. Em alguns casos vivem-se a "síndrome da
pós-graduação" que é rápida e não tem efeitos colaterais. Ao menos que eu
conheça. A pós-graduação, em geral, tem como condição a necessidade de "apreendimento" - não leiam
arrependimento, por favor! - que é
proporcional ao quanto se "trabalha" como estudante de mestrado ou
doutorado. O primeiro menos e o segundo mais. Bastante mais! Podia dizer muito
mais, mas prefiro dizer assim: bastante mais! Mesmo sabendo que o bastante mais,
não bastará.
Claro que no País nosso de cada dia,
muito doutor foi antes mestre! E a coisa pode continuar igual, sendo muito
diferente, pois passa-se de estudante de mestrado a estudante de doutorado,
ambos estudantes que estudam (para apreender)... e assim vai... [Então chego na
hora de concluir, senão ninguém que me leu até aqui (obrigado!) continuará
lendo-me!] A conclusão é simples: claro que algumas vezes as disciplinas da
pós-graduação são denominadas iguais às de graduação, mas em nível "Avançada"!
Claro que são e somos todos estudantes e que sempre é preciso e possível
avançar, sempre, com estudo, trabalho, disciplina e tenacidade. Muito trabalho,
muito estudo, muito foco e mais trabalho e mais estudo, pois somos estudantes
mesmo quando professores! Ao trabalho!
Obrigado por lerem.